domingo, 30 de maio de 2010

APAE - Escola de Educação Especial "Alice Silva Oliveira"


"(...) Assumir a diversidade presupõe o reconhecimento do direito à diferença como enriquecimento educativo e social". Claudia Pereira Dutra. Brincar Para todos, Ministério da Educação.


APAE atende crianças, adolescentes e adultos com Síndrome de Down, Síndrome do X frágil, Deficiência Mental moderada, grave e múltipla.




O Ensino Especial
Escola de Educação Especial "Alice Silva Oliveira", atende desde 1986, com sede na APAE de Mairiporã. São cerca de 140 alunos especiais escolhidos diariamente de cidades e que vão dos 6 até os 52 anos.

Cada caso é tratado de tratado de forma individualizada atendendo a questão da capacitação para uma vida independente. A instituição oferece aulas de informática, atividades da vida diária (AVDs), artes, aulas de artesanato, educação física e jogos na quadra poliesportiva.

As pessoas são atendidas nas seguintes reabilitações:

Sala de terapia em grupo: Utiliza diversos jogos e testes empregando diversas técnicas, como a sugestão e a persuasão no tratamento dos distúrbios mental e comportamento. Apoio importante para que o paciente organize seus sentimentos e situações habituais do seu cotidiano.


Sala de fisioterapia: Trabalha os movimentos humanos, formas de expressão e potencialidades, utilizando de conhecimento e recursos próprio que aprimore e adapte o indivíduo para a melhoria da sua qualidade de vida, visando proporcionar ao paciente uma função com máxima independência e eficiência dentro das limitações impostas pelo dia a dia.

Sala de fonoaudiologia: Atende os aspectos da linguagem, voz, mastigação, deglutição, respiração e audição, oferecendo condições para melhora ou aprimoramento da comunicação verbal dos alunos e pacientes.


Sala de marcenaria: Cria oportunidades para potencializar as chances de aprender um ofício, compartilhando do apoio da terapia ocupacional avançando para a inserção de PCD's no mercado de trabalho.

Sala AVD's: As atividades da vida diária têm o apoio das áreas técnnicas e pedagógicas, tornando a vida dos alunos mais acessível e independente.

Quadra poliesportiva: Oferece meios com os quais os alunos possam praticar esportes, respeitando seus níveis de dificuldade e limites de cada aluno ou paciente.

Salão de eventos: São realizados divrsos eventos onde se integram pais alunos e pacientes, visando o bom relacionamento inter e intrapessoal.

Sala de artes: onde os alunos e pacientes se expressam de forma artistica, capacitando e viabilizando uma comunicação não verbal a fim de aguçar a sensibilidade para com as pessoas e meio ambiente.

Sala de artesanato: São desenvolvidos trabalhos com materiais reaproveitáveis: potes de manteiga, latas de molho de tomate, caixa de leite etc. que ajudam na estimulação do senso crítico em relação ao meio ambiente.

Diretora da coordenação pedagógica da Escola de Educação Especial APAE

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A.A.C.D. - Associação de Assistência à Criança com Deficiência



Foi feita uma visita até a A.A.C.D, Associação de Assistência á Criança com Deficiência, cujo a maioria delas possuem paralisia cerebral ou foram vitimas de algum trauma que afetou seus movimentos.

E através das terapias de reabilitação (Fisioterapia, Hidroterapia, Terapia Ocupacional, Musicoterapia, Arte Terapia entre outras) já ou estão recuperando uma série de habilidades essenciais para a vida independente (total ou parcial) como, por exemplo, comer, falar, subir e descer rampas ir ao banheiro etc. Atividades das quais muitas vezes precisam de ajuda.

A maioria dos alunos tem idade entre seis e oito anos, e cursam a habilitação da pré – escola, pois o desempenho dos mesmos é lento. Passada a pré-escola, os alunos podem cursar a escola regular, mas fora do hospital. Alguns alunos não sabem falar e para isso foi criada a Prancha de Comunicação, onde há símbolos e letras que o aluno pode apontar de acordo com suas necessidades.

Biblioteca: Onde os médicos fazem consultas das quais diariamente são usadas.

Quadra recreativa: onde os pacientes praticam esportes como o basquete, com cadeiras de rodas adaptadas. No mesmo andar tem a oficina de artesanatos, onde as mães dos pacientes confeccionam lembranças e presentes, que serão vendidos e parte do lucro é revertido para a Associação. Algumas destas mães participam de terapias de relaxamento enquanto os filhos fazem o tratamento.

Ortopedia e inalação: Alguns dos pacientes em processo de tratamento tem dificuldade para respirar. A ortopedia atende estes pacientes através de avaliações frequentes do desenvovimento ósseo. Os consultórios em geral, mais de duzentos e vinte , são todos amplos, aparelhados e adaptados para os pacientes cadeirantes, com andadores e muletas.

Fonoaudiologia: Onde os pacientes passam por diversos exercícios vocais para a reabilitação vocal.


A Associação tem uma estante de trófeus e prêmios que ganhou e ganha, na categoria de melhor hospital pra o tratamento e atendimento de crianças com deficiência. A A.A.C.D atende também os adultos que começaram o tratamento desde crianças, alguns dos pacientes chegam a ficar até vinte anos ou mais nos tratamentos a fim de buscar um progresso em seu desenvolvimento, sempre acompanhados pelos pais ou parentes. Muitos dos adultos já vão sozinhos até o hospital pois além de conhecer o caminho até a Associação também conhecem os ambientes que precisam frequentar dentro da mesma, uma das independências conquistadas através dos ratamentos (locomoção).


Os métodos ou meios de reabilitação são os mesmos para adultos ou crianças, mas com algumas adaptações, por exemplo, as piscinas de Hidroterapia infantil, precisam ser atraentes para que as crianças se sintam encorajadas e a vontade para que participem da terapia, inclusive as cadeiras são diferenciadas para a entrda na piscina. As salas de terapia são equipadas com bolas, esteiras, brinquedos, sala de atividades da vida diária (AVD’S) que fazem referência ao dia a dia em casa, são usados utensilios como, garfos, colheres, canetas, escova de dentes , todos adaptados com cabos mais grossos ou alças que facilitam a mobilidade e treinam a coordenação motora.

A parte de hidroterapia como já havia dito, são para as crianças e adultos equipadas com duas pscinas e alguns objetos que as tornem atraentes para as crianças. As sessões de terapia ( todas elas), duram em torno de quarenta e cinco a cinquenta minutos, e envolvem o convivio através de histórias, rodas de conversa e alguns “eventos “ que promovem a relação inter e intrapessoal dos pacientes, festas, lanches e passeios.

Todos os setores ou ambientes posuem uma recepção, pois é preciso controle de visitantes e pacientes , tudo tem uma organização. Em épocas festivas como a páscoa a A.A.C.D recebe ovos de páscoa da empresa LACTA, fazendo com que seus pacientes vivenciem a magia da mesma. Algumas empresas como ITAÙ, LACTA, VOTORANTIM, se tornam parceiras pois ajudam a equipar as piscinas e salas de terapia.
Laboratório de marcha: o paciente passa por uma avaliação através de filmagens feitas com pontos de eletrodos colocados na parte inferior do corpo ligados no computador que viram gráficos para análise. Através das informações coletadas o responsável pela análise consegue localizar a deficiência muscular visando a correção que antes era feita por partes e agora feita da pélvis até o pé de uma só vez.

Os prédios da A.A.C.D e ABREU SODRÉ, são interligados através de passagens, escadas e etc.São atendidos pacientes que vêm pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios (pagantes e não pagantes). A única diferença entre o atendimento são os leitos particulares com direito a acompanhante e coletivo sem acompanhante.A cada três cirurgias pagas uma è de graça. Contadores de histórias do projeto Viva e Deixa Viver distraem os pacientes contando histórias escolhidas.


Crédito das fotos: http://www.aacd.com.br/Book%20Abreu%20Sodre.pdf e arquivo pessoal.